Uma regra foi apresentado na U.S. Senado, que é focada em parar cyber-crime, chamado “Parando Mass Hacking Act” foi proposto para a votação recentemente. A proposta não era vasta e tinha apenas vários parágrafos, mas seu foco principal estava relacionado aos mandados relacionados ao uso de monitoramento governamental correspondente a uma investigação que está sendo conduzida.
Muitos pesquisadores e teóricos estão preocupados que esta regra dará poder aos juízes para emitir mandados com muito menos evidências do que antes.
Nos tempos atuais, de acordo com EFF (Electronic Frontier Foundation) relatórios, Regra 41 dá o poder de emitir mandados que autorizam uma busca de uma determinada área de interesse.
Contudo, a nova regra 41 terá um propósito completamente diferente, porque se concentrará em dar aos juízes o poder de emitir mandados que dão autoridade à polícia para fazer buscas no computador de um determinado suspeito, não apenas em áreas específicas, mas em todo o mundo. Isso significa que se o governo decidir, eles terão o poder de conectar-se a um computador, não importa onde esteja localizado no mundo. Isso também dá a eles o poder de copiar os dados de tais computadores e apreendê-los também.
E aqui não é onde tudo termina. Outra “característica” deste mandado é que ele permite que o governo faça buscas em vários dispositivos, o que significa que eles podem acessar milhares e até milhões ou mais computadores e isso pode acontecer simultaneamente.
As mudanças apresentadas na regra 41 deve chegar ao poder a partir de 1º de dezembro, se ninguém votar.
Por que essas mudanças são uma faca de duas lâminas
A American Civil Liberties Union também conhecida como ACLU e várias outras fundações e organizações não governamentais, consiste em:
- As pessoas por trás do Projeto Tor;
- Muitos pesquisadores de segurança;
- Vários senadores americanos;
- Privacidade Internacional;
- Electronic Frontier Foundation;
- Muitas outras pessoas;
se opuseram a essas mudanças, por causa de muitas preocupações.
Uma das principais preocupações em relação à regra 41 é a quantidade de poder que será atribuída ao governo se esta lei for aprovada. Imagine isso - o governo pode hackear qualquer computador com qualquer tipo de vírus. Isso pode resultar em consequências negativas para o "hackee" questionável - desde o travamento de seu dispositivo até sua completa desativação. Agora imagine que este computador é central para um sistema de organização em um corpo de bombeiros em uma cidade e todo o departamento fica desconectado de todos os sinais recebidos.
Outro forte argumento que pesquisadores de malware como Matt Blaze e Susan Landau levantaram contra Rule 41 foi isso a vítima em questão não é notificada sobre esses hacks e seus riscos, como criar uma oportunidade para outros atacantes invadirem o sistema.
Não apenas isso, mas relatórios sobre a regra 41 também indicam que as mesmas ferramentas que o governo usa para caçar hackers, podem ser detectados e reestruturados para permitir que sejam usados por criminosos cibernéticos também. E as próprias ferramentas também tinham vários bugs.
O maior problema com esta lei é o fato de quebra questões fundamentais de privacidade, principalmente relacionado a buscas que podem ser conduzidas a um cidadão desavisado sem motivo e sem aviso prévio.
O senador Wyden informou que esta lei de "autorização" pode dar muito poder ao governo para acessar nossos dispositivos, e esta lei deve ser votada publicamente em vez de ser aprovada sob o nariz das pessoas. Muitos acreditam que isso joga completamente a privacidade do usuário na “Lixeira”, não que seja algo novo.