A ascensão da IA generativa deu início a uma nova onda de ameaças cibernéticas, particularmente no domínio da comunicação móvel. Descobertas recentes da Enea, fornecedor líder de soluções de segurança de rede, lançar luz sobre a vulnerabilidade alarmante das empresas à fraude de voz e mensagens.
Os pesquisadores descobriram que 76% das organizações não têm proteção suficiente contra ataques alimentados por IA ataques de vishing e smishing após o lançamento do ChatGPT.
ChatGPT e golpes baseados em IA
As empresas estão enfrentando as repercussões da fraude móvel, com um espanto 61% relatando perdas significativas atribuídas a ataques smishing e vishing. Desde o surgimento do ChatGPT em novembro 2022, incidentes de vishing, smishing, e phishing surgiram de forma alarmante 1,265%.
Apesar dos riscos crescentes, surge uma tendência preocupante: mais de três quartos das empresas não investem em spam de SMS ou proteção contra fraudes/fraudes de voz, deixando-os vulneráveis à exploração. Para agravar este problema, só 59% dos provedores de serviços de comunicação implementaram firewalls de mensagens, enquanto um mero 51% implantaram firewalls de sinalização, deixando uma parcela significativa mal equipada para detectar e mitigar ameaças emergentes.
Reconhecendo o papel crítico dos CSPs na proteção das comunicações empresariais, 51% das empresas esperam que suas operadoras de telecomunicações as protejam contra fraudes de mensagens de voz e móveis, superando o papel dos provedores de nuvem, provedores de TI gerenciados, e fornecedores de software. Contudo, a disparidade entre as expectativas das empresas e as capacidades atuais do CSP sublinha a necessidade urgente de alinhamento para mitigar os riscos de forma eficaz.
Os líderes de segurança no domínio CSP exibem capacidades superiores, financiamento, e priorização de iniciativas de segurança, resultando em uma incidência significativamente menor de violações de segurança não detectadas ou não mitigadas. Estes líderes vêem a segurança não apenas como uma medida defensiva, mas como uma oportunidade para gerar receitas, enfatizando o potencial transformador de estratégias de segurança proativas.
John Hughes, Vice-presidente sênior e chefe de segurança de rede da Enea, destaca o imperativo crítico de medidas aprimoradas de segurança de rede diante da evolução das ameaças. Ele enfatiza a necessidade dos CSPs preencherem a lacuna entre as expectativas da empresa e as capacidades existentes, destacando a missão contínua de proteger redes e usuários contra ameaças cibernéticas sofisticadas.
Em um cenário caracterizado pela evolução constante e por atores de ameaças implacáveis, a preservação da segurança da rede móvel continua a ser um desafio fundamental para os CSPs. Superando obstáculos como falta de pessoal, restrições orçamentárias, e as complexidades organizacionais internas são essenciais para fortalecer as defesas da rede e proteger milhões de assinantes e empresas das repercussões dispendiosas das violações cibernéticas.