2015 acabou, mas nos deixou com muitas perguntas para refletir, especialmente no aspecto de software malicioso e suas consequências. Apenas observando as taxas de infecção dos usuários, torna-se bastante óbvio que o malware atingiu novos, picos inacreditáveis em 2015.
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Quando somamos números a tanta obviedade e nos afastamos da fala hipotética e nos aproximamos da análise, as coisas de repente dão uma guinada na estrada do pesadelo. Uma das análises mais recentes sobre o estado do malware em 2015 acaba de ser lançado pelo PandaLabs, o laboratório da Panda Security. De acordo com a pesquisa, os números para 2015 são muito mais assustadoras do que a mais ousada das hipóteses – 27% de todos os casos de malware foram registrados em 2015.
O PandaLabs detectou e neutralizou mais de 84 milhões de novas amostras de malware em todo 2015, ou 9 milhões de casos a mais além do que testemunhamos em 2014. Se dividirmos os números de forma correspondente, o resultado é 230 000 novas amostras de malware criadas diariamente.
Em termos de variedades de malware detectadas pelo Panda Security durante 2015, obtemos o número 304 milhão, que significa 27.63% do número total de famílias de malware já descobertas e indexadas pelo fornecedor de segurança.
Todos esses números falam muito não apenas sobre ataques a usuários comuns, mas também sobre as dificuldades enfrentadas por empresas multinacionais. Várias violações de dados e casos de roubo de inteligência ocorreram em 2015, e previsões para 2016 também não estão brilhando.
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Em termos de 2016, Luis Corrons, Diretor Técnico do PandaLabs, acredita que os números de malware continuarão crescendo:
Prevemos que a quantidade de malware criada por cibercriminosos continuará a crescer. Também não podemos esquecer que a criação de milhões de cavalos de Troia e outras ameaças corresponde à necessidade dos cibercriminosos de infectar o maior número possível de usuários para obter mais dinheiro.
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Laboratórios Panda’ Ameaças mais prevalentes em 2015
As amostras recolhidas do PandaLabs provam mais uma vez a eficácia de programas potencialmente indesejados (PUPs) e cavalos de Tróia que foram massivamente usados em ataques a grandes empresas. Cavalos de Tróia representam 51.45% de invasões de malware. Os próximos da lista são:
- Vírus de computador com 22.79%;
- Vermes de computador (13.22%);
- PUPs (10.71%);
- Peças de spyware (1.83%).
De acordo com seus próprios registros de dados, o ransomware CryptoLocker foi o personagem principal em um número predominante de ataques cibernéticos que ocorreram no ano passado.
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Países mais afetados por malware
A China foi a que mais sofreu, tendo a maior taxa de infecções causadas por malware. Os números do PandaLabs são chocantes – 57.24% das infecções de computador ocorreram na China, qual é 30% mais que 2014. O próximo na lista de países mais afetados por malware é Taiwan com 49.15%, e Turquia com 42.52%. Os três países estavam no topo das paradas de infecção em 2014 e 2013.
Outros países que sofreram mais do que a média global são Colobia com 33.17%, Uruguai com 32.98%, e Espanha com 32.15%.
Interessantemente suficiente, as taxas de infecção mais baixas foram registradas nos países nórdicos:
- Finlândia – 20.32%;
- Noruega - 20.51%;
- Suécia - 20.88%.